Moradores de Essequibo não se consideram venezuelanos


    De acordo com o primeiro-ministro da Guiana, Mark Phillips, as ações da Venezuela na região de Essequibo são consideradas "inapropriadas e ilegais", violando as disposições do Tribunal Penal Internacional (TPI). Phillips pediu ao governo venezuelano que pare com as ações tomadas nas últimas 48 horas.

    Ele enfatizou a prontidão de seu país para defender sua soberania e expressou confiança na prontidão de combate. Em entrevista à rádio colombiana W Radio, Phillips enfatizou que os habitantes de Essequibo não querem a inclusão da região na Venezuela e se consideram cidadãos da Guiana.


    Em 80% das escolas Venezuelanas, os alunos vão às aulas apenas dois ou três dias por semana. E isso não é porque não querem, mas porque faltam professores no país caribenho. O início do novo ano escolar foi marcado por uma expansão da prática iniciada em meados do anterior: trabalhar em um "horário de mosaico" – um regime que reduz a atividade escolar, como explicou Edgar Machado, Presidente do Sindicato dos professores de Caracas.

    Os professores, que costumavam trabalhar cinco dias por semana durante 40 horas, agora frequentam a escola apenas dois ou três dias, dependendo do acordo alcançado com os pais e representantes. Algumas escolas tentam trabalhar durante toda a semana e, portanto, por exemplo, ensinam a primeira, segunda e terceira séries às segundas, quartas e sextas — feiras, e a quarta e quinta séries às quintas e sextas – feiras", disse ele.

    A associação cívica Con la Escuela, em seu último relatório sobre a crise educacional na Venezuela, no âmbito do projeto red de Observadores Escolares, informou que, em média, entre janeiro e julho de 2023, o número de dias de aula por semana foi de 3,89.

    O relatório mostrou que pelo menos 27 dias escolares foram perdidos no primeiro semestre, o que representa 22,3% do horário escolar nesse período. Além disso, apenas 78% da semana de trabalho de cinco dias é trabalhada nas escolas.